Milhares de portuguesas sofrem de distúrbios da coagulação e não sabem

APH lança Campanha “O Pior das Coagulopatias na Mulher? É Não Saber.”

• Estima-se que 5% das mulheres com cerca de 30 anos consultem o seu médico assistente por menstruação abundante.
• Se todas as mulheres com menstruação abundante forem testadas, em 10%-20% diagnostica-se um distúrbio da coagulação subjacente.
• Porque as mulheres sangram natural e regularmente durante um largo período da sua vida, podem permanecer anos ou décadas sem diagnóstico de doença hemorrágica.

Apesar de não haver um Dia Mundial, é urgente falar de Coagulopatias na Mulher

A APH, Associação Portuguesa de Hemofilia e de outras Coagulopatias Congénitas, em colaboração com outros parceiros, lança a Campanha “O Pior das Coagulopatias na Mulher? É Não Saber.” para sensibilizar a sociedade sobre os sintomas. A associação pretende ao longo de 2023 levar mais conhecimento às pessoas acerca das Doenças Hemorrágicas ou Coagulopatias, com especial atenção nas que são mais frequentes e têm maior impacto na saúde e qualidade de vida das mulheres. Milhares de portuguesas sofrem de distúrbios da coagulação e não sabem.

A campanha materializar-se-á de diferentes formas e estará presente em várias plataformas ao longo do ano, a saber:

  • Site da APH e parceiros, redes sociais dedicadas (Facebook e Instagram), inserções em imprensa e portais de informação digitais.
  • Presença em espaços físicos, como centros de saúde, faculdades, centros comerciais, entre outros.
  • Via assessoria de imprensa que, conjuntamente com a comunicação social, tentará disseminar as mensagens mais importantes e chegar ao maior número
    de pessoas possível.

Porque as mulheres sangram natural e regularmente durante um largo período da sua vida, podem permanecer anos ou décadas sem diagnóstico de doença hemorrágica. E porque o diagnóstico é a única forma de tratar e reduzir o risco de hemorragia nas coagulopatias congénitas, a campanha “O Pior das Coagulopatias na Mulher? É Não Saber.” envolve vários stakeholders para que, a uma só voz, se conheçam estas doenças.

As Coagulopatias Congénitas são doenças genéticas que afetam a coagulação do sangue. São várias as suas possíveis origens. Entre elas destacam-se os défices de um ou vários fatores de
coagulação, défice do FvW (doença de von Willebrand), défices de agregação plaquetária(Trombastenia de Glanzmann), entre outros. O seu correto e atempado diagnóstico é fundamental para que seja possível garantir o acompanhamento da sua condição, acautelando possíveis complicações e impedindo riscos desnecessários.

Dados adicionais

De acordo com um estudo nacional da APH relativo a 2021, os dados indicam que existem as seguintes pessoas diagnosticadas com:
• Hemofilia – 1039
• Doença de von Willebrand (DvW)– 976
• Outras Coagulopatias congénitas raras– 608

Estes números são relativos a pessoas já diagnosticadas e acompanhadas nos hospitais. No entanto, estima-se que existirão muito mais indivíduos sub-diagnosticados, com condições várias ao nível das Coagulopatias.

CONTACTOS DE IMPRENSA:
Alexandra Queiroz |alexandraqueiroz@retune.pt| M +351 912 275 554

 

 

Saiba mais em:

https://aphemofilia.pt/o-pior-das-coagulopatias-na-mulher-e-nao-saber/